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A MORTE DE TINTAGILES de Maurice Maeterlinck / Um projeto de Ricardo Aibéo

Um conto misterioso narra o regresso de uma jovem criança, Tintagiles, a uma ilha ou reino sombrio que é a sua terra Natal. Após a longa travessia de mar a bordo de um estranho navio – com uma suspeita tripulação, cuja procedência se desconhece -, é a sua irmã mais velha, Ygraine, que o recebe.

Ygraine recebe-o de forma enigmática, prevenindo o irmão de que passará mal na primeira noite e alertando-o para o carácter ensombrado do pequeno mundo em que vive.

Do alto da colina observam o castelo doente, construído no fundo escuro de um vale, nas profundezas de um circo de trevas. Ali ficará recluso, neste castelo dominado por uma velha e monstruosa rainha, que nunca se vê. A rainha vive na torre do castelo, as portas estão sempre fechadas; é temida por todos.

Tintagiles reencontra a sua irmã mais nova (Bellangère) e o velho mestre Aglovale, único amigo que lhes resta. Eles vivem ali desde sempre, e com a alma cansada de estar sob o jugo daquele poder invisível, vão tentar impedir Tintagiles de cair nas mãos da rainha, pois foi ela que ordenou a sua vinda.

São enviadas três criadas disfarçadas, que acabam por conseguir arrancar a pequena criança dos braços de Ygraine e entregá-la à rainha. A resistência das duas irmãs não será suficiente para salvar Tintagiles da sorte que lhe está reservada – a morte, que esteve sempre à espreita.

 

FICHA TÉCNICA/ ARTÍSTICA
Tradução Luís Lima Barreto / Encenação Ricardo Aibéo / Interpretação Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Rita Durão e Sofia Marques / Cenário e Figurinos Cláudia Lopes Costa / Desenho de Luz Rui Seabra / Produtora Executiva Anastasia Marto /com a Colaboração de António da Câmara Manuel /Gestão Administrativa Patrícia André /  Co-produção Ricardo Aibéo, Teatro do Bairro e SUL – Associação Cultural e Artística / com a Colaboração à produção de Chapitô e Dupla Cena