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O DOIDO E A MORTE Grupo de Teatro do Centro Cultural Português - IC

Peça original de: Raul Brandão  
João Branco: Encenação, Cenografia e Direcção ArtísticaJoão Branco, Luís Miguel Morais, Paulo Santos e Sílvia Lima: Interpretação  Elisabete Gonçalves: Figurinos e Máscaras 
Público alvo: M12Duração: 60m s/ intervalo
Um grito com a morte debaixo do braço.
Considerada a pérola da história da dramaturgia portuguesa – “O Doido e a Morte”, é uma farsa existencial, onde talvze faça sentido falar de expressionismo, por se tratar da revolta de um individuo perante a crueldade, a incongruência, a abjecção do mundo moderno e porque a obra de Raul Brandão está cheia de “gritos” que fazem com que tenhamos sempre presente o quadro de Munsch, “O Grito”.
A encenação inspira-se, precisamente, nesta ideia e neste paradigma. Daí a opção pela utilização das máscaras, o estilo de interpretação, os próprios adereços, figurinos, som e luz. Digamos que toda a plástica da peça, seja ela interpretativa, sonora ou visual, é o retrato de um imenso grito que pode servir, senão para acordar deste estranho sonho que é o presente, pelo menos para nos tornarmos mais alertas no futuro.
Ciclo: VI Festival Internacional de Máscsras e Comediantes