Marionetas

O espólio do Museu da Marioneta para além de uma das mais significativas e completas colecções de marionetas tradicionais portuguesas, engloba uma excepcional e vasta colecção de marionetas e máscaras do sudeste asiático e africanas do coleccionador Francisco Capelo, com exemplares de excepcional qualidade de máscaras e marionetas orientais, de Java, Bali, Sri Lanka, Birmânia, Tailândia, Índia, Vietname, China, mantendo os núcleos das mais significativas famílias de marionetas europeias e brasileiras.

As figuras animadas encontram-se em quase todas as culturas, ainda que sob formas diferentes e por vezes dificilmente identificáveis enquanto verdadeiras marionetas.

Não têm certamente uma origem comum, aparecem em épocas diferentes, entre povos que não têm laços entre si. Encontram-se na Europa e na Ásia, mas também em África e nas Américas. Mas no essencial a marioneta e a arte da sua manipulação desenvolveu-se sobretudo na Ásia e na Europa.

A utilização das marionetas ao serviço da religião e a sua influência no teatro também se encontra, e desde os tempos mais remotos, no Ocidente. No entanto, na Grécia, desde cedo as marionetas perdem o seu carácter sagrado e passam a ter uma utilização lúdica. Mais tarde, os romanos adoptam-nas, mantendo o seu uso enquanto divertimento popular.

Na Europa, os testemunhos sobre espectáculos de marionetas durante a Idade Média são relativamente pouco numerosos, mas suficientes para nos fazer reconhecer uma presença viva.

O primeiro testemunho do teatro animado profano é uma gravura sobre madeira do séc. XII representando duas personagens armadas que se batem sobre uma mesa, sustentados por cordas manobradas por duas pessoas situadas nos topos da tábua.
O Concílio de Trento, realizado no séc. XVI, proíbe a representações de marionetas dentro  das igrejas, usual desde o séc. XIII,  tornando-se assim, a partir do séc. XVII, os espectáculos de marionetas definitivamente profanos. Durante todo o séc. XVIII, o espectáculo de animação continuou a obter grande aceitação e sucesso. A partir do fim do séc. XVIII, em virtude da crise da sociedade aristocrática, e durante todo o séc. XIX, o teatro de rua torna-se cada vez mais contestatário, tornando-se veículos de crítica social e de sátira política e os marionetistas começam a ser perseguidos pela polícia.

No séc. XX, começa a manifestar-se um interesse experimental de parte dos artistas vanguardistas. A sua actividade fez nascer uma nova maneira de fazer teatro de marionetas que se impôs actualmente nos palcos de todos os países. As novas marionetas são frequentemente resultado de técnicas mistas. Não se pode já falar simplesmente em marionetas de luva, de fios, de varão ou de vara. Os materiais nos quais são feitas mudaram.

Acima de tudo, o cinema e a televisão influenciaram o mundo das figuras animadas, alterando radicalmente o tipo de espectáculo.

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Abanador I

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro cozido (cabeça), tecido (corpo), plumas (cabeça)
Dimensões:
80.0 x 48.0 x 15.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
195

Abanador II

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro cozido (cabeça) e tecido (corpo)
Dimensões:
80.0 x 48.0 x 15.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
196

Acem

Autor:
Emin Senyer
País:
Turquia
Técnica de manipulação:
Sombra
Material de construção:
Pele de camelo, tinta e fio de nylon
Dimensões:
34.0 x 12.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
MM1392

Ahalepola – Col. Francisco Capelo

País:
Sri-Lanka
Técnica de manipulação:
Fios
Material de construção:
Madeira, tecido papel, cabelo e tinta
Dimensões:
1.0 x 1.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
MMD2353

Ahnorza Dawii – Princesa – Col. Francisco Capelo

País:
Myanmar (Birmânia)
Técnica de manipulação:
Fios
Material de construção:
Madeira, tinta, tecido, lã, fio de algodão, metal, plástico e chumbo.
Dimensões:
89.0 x 77.0 x 9.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
MMD1651

Ahpyodaw ou Dama de Honor – Col. Francisco Capelo

País:
Myanmar (Birmânia)
Técnica de manipulação:
Fios
Material de construção:
Madeira, tinta, tecido, fio de algodão, cabelo, plástico
Dimensões:
47.0 x 48.0 x 7.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
MMD1660

Ajudante do Mágico (cabeça)

Autor:
Carlos Chagas Ramos
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Luva
Material de construção:
Plástico, pasta de madeira, esferovite, linhas e búzios.
Dimensões:
15.0 x 10.0 x 11.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
MM1256

Aksu Wandiri – Col. Francisco Capelo

Autor:
Java
País:
Indonésia
Técnica de manipulação:
Vara
Material de construção:
Madeira, pigmentos, tecido e metal.
Nr de inventário:
MMD2187

Almada Negreiros

Autor:
Ildeberto Gama
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Tecido, elástico, espuma, madeira, metal e cabedal
Dimensões:
1.0 x 1.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
MM1746

Almeirim I

Autor:
Manuel Rosado
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Luva
Material de construção:
Madeira, tecido e plástico.
Dimensões:
57.0 x 34.0 x 12.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
MM1197

Almeirim II

Autor:
Manuel Rosado
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Luva
Material de construção:
Madeira e tecido.
Dimensões:
57.0 x 36.0 x 11.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
MM1200

Almeirim III

Autor:
Manuel Rosado
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Luva
Material de construção:
Madeira e tecido
Nr de inventário:
MM1203